Helena se sente diminuída em relação a Júlia, sua irmã mais velha. Marília, a mãe das duas garotas, faz questão de evidenciar o quanto a primogênita é bonita, adequada e correta. "Já estamos cruzando a linha do século XXI e minha mãe ainda tem essas ideias arcaicas", pensa a caçula, incrédula. Sem ter tantas qualidades, Helena busca deixar a cidade e IR para outro lugar, conhecer outros personagens. Os pais que fiquem para trás, com Júlia e sua perfeição de plástico. Helena prefere exercitar o intelecto, fazer faculdade, construir uma carreira. Em meio à sua luta por superar o prosaísmo da vida que leva, encontra mais um objetivo ao qual dedicar sua atenção: Cristiano, um jovem pai solo que mora em seu bairro.

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